sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Depois de Rozângela Justino, agora é psicóloga de Curitiba que luta contra gays


Psicóloga pede que deputado questione posição friendly do Conselho de Psicologia


Marisa é a nova Rozângela
Marisa é a nova Rozângela
A psicóloga que prometia “curar” gays Rozângela Justino levou um gongo do Conselho federal de Psicologia (CFP) por isso, mas fez escola e agora uma colega sua de profissão é a nova voz da (duvidosa) psicologia contra a diversidade sexual. Autodenominando-se uma psicóloga cristã, Marisa Lobo, de Curitiba, está questionando o apoio do CFP ao kit anti-homofobia do Ministério da Educação (MEC).

Ela enviou uma carta ao pastor e deputado federal por São Paulo Marco Feliciano (PSC) questionando a participação do Conselho em passeata em favor do material do MEC, vetado pela presidente Dilma Rousseff por motivos políticos. Na mensagem ela diz ainda que “venho através de o presente solicitar ao deputado que intervenha de alguma forma neste assunto abaixo explanado”.

Na mesma carta, ela afirma também que “o conselho federal desrespeitou as diretrizes, e o código quando, se envolveu de formal pessoal nesta causa, sem se preocupar em fazer valer as suas próprias diretrizes. Já que não expressa a opinião da maioria dos profissionais”. O deputado respondeu à psicóloga prometendo ocupar a tribuna da Câmara dos Deputados para se posicionar contra a posição do CFP.

Marisa é especialista em tratar dependentes químicos e também luta contra a legalização da maconha.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Deputado Jean Wyllys quer homofobia como crime no Código Penal. Falsa lei assinada por ele circula na internet


Deputado quer incluir crimes por homofobia no Código Penal

Desde esta quarta-feira, dia 5, circula na Internet a “Lei Alexandre Ivo”, supostamente assinada pelo Presidente da Frente Parlamentar LGBT, ou seja, o deputado Jean Wyllys. Mas o parlamentar nega que a lei seja de sua autoria. De acordo com ele, está havendo uma “confusão” já que, por coincidência, ele pretende apresentar uma lei com o mesmo nome, mas com outro objetivo.

O projeto que o deputado pretende apresentar é baseado no 31/2010, do senador José Nery, arquivado no Senado. Este projeto pretende fazer alterações específicas no Código Penal. “Queremos que lesões corporais, agressões e injúria motivadas por homofobia sejam criminalizadas. O PL 31/2010, que estou aperfeiçoando, pretendia agravar as penas dos crimes de homicídio e lesões corporais motivados por discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, orientação sexual ou procedência nacional. É um projeto específico para alteração no Código Penal”, explica o deputado Jean Wyllys.

A lei Alexandre Ivo que circula na rede, atribuída ao deputado, é bastante similar ao projeto de lei elaborado a quatro mãos por Marta Suplicy, Marcelo Crivella, Demóstenes Torres e Toni Reis.

Confira:

EI ALEXANDRE IVO
O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º Esta Lei define crimes que correspondem a condutas discriminatórias motivadas por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero bem como pune, com maior rigor, atos de violência praticados com a mesma motivação.
Art. 2º Para efeito desta Lei, o termo sexo é utilizado para distinguir homens e mulheres, o termo orientação sexual refere-se à heterossexualidade, à homossexualidade e à bissexualidade, e o termo identidade de gênero a transexualidade e travestilidade.

Discriminação no mercado de trabalho
Art. 3º Deixar de contratar alguém ou dificultar a sua contratação, quando atendidas as qualificações exigidas para o posto de trabalho, motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero:
Pena – reclusão, de um a três anos.
§ 1º A pena é aumentada de um terço se a discriminação se dá no acesso aos cargos, funções e contratos da Administração Pública.
§ 2º Nas mesmas penas incorre quem, durante o contrato de trabalho ou relação funcional, discrimina alguém motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.

Discriminação nas relações de consumo
Art. 4º Recusar ou impedir o acesso de alguém a estabelecimento comercial de qualquer natureza ou negar-lhe atendimento, motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero:
Pena – reclusão, de um a três anos.

Indução à violência
Art. 5º Induzir alguém à prática de violência de qualquer natureza motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero:
Pena – reclusão, de um a três anos, além da pena aplicada à violência.
Art. 6º O Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 61.......
 II...............
m) motivado por discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.”
Art. 121..
§ 2º...........
 VI - em decorrência de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.” (NR)
Art. 129...
§ 9o  Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade ou em motivada por discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.” (NR)
Art. 140.
“§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero:
....” (NR)
 “Art. 288....
Parágrafo único – A pena aplica-se em dobro, se a quadrilha ou bando é armado ou se a associação destina-se a cometer crimes por motivo de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.

Art. 7º Suprima-se o nomem iuris violência doméstica que antecede o § 9º, do art. 129, do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal.

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão,
Presidente Frente LGBT

Skinheads planejavam ataques na Parada de SP deste ano, diz delegada



 
Dois dias antes da parada orgulho LGBT de São Paulo,a polícia prendeu um grupo de 18 skinheads que planejava cometer atentados no evento. A informação foi dada pela delegada-titular do decradi( Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância),Margarete Barreto. Segundo ela, o grupo pretendia agir já na véspera do evento, quando ocorrem festas e apresentações voltadas para o público LGBT na cidade. "Isso só reforça a importância das pessoas em notificar os crimes à polícia" afirma a delegada. Margarete informa que nas regiões da avenida Paulista e rua Augusta são onde acontecem mais comumente esse tipo de crime.Além de crimes por discriminação sexual, a Decradi investiga cerca de 130 casos de intolerância religiosa, esportiva e racial. No domingo (3) foi registrado o primeiro caso de tentativa de homicídio contra negros.De acordo com Margarete, a polícia monitora as atividades de 20 gangues. Ela não deu detalhes sobre esses grupos para não atrapalhar as investigações.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Cine Ceará 2011: filme argentino aborda lesbianismo com bom humor e conquista público




Língua Materna: filme conquista público no Cine Ceará

Terminam nesta terça-feira (14/6) as exibições gratuitas de filmes em longas e curtas- metragens da 21ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-Americano de Cinema. A solenidade com a premiação dos vencedores ocorre na quarta-feira à noite no Teatro José de Alencar, em Fortaleza.

Na noite de segunda-feira o destaque foi o longa argentino
Língua Materna, de Liliana Paolinelli, sobre uma mãe que descobre que a filha, com quase 40 anos, é lésbica. A partir desta descoberta, ela tenta superar e compreender as regras de um mundo desconhecido para ela, enquanto Ruth, a filha, não consegue lidar com essa curiosidade de sua mãe.

Como é comum nos filmes argentinos, as relações humanas continuam servindo como ponto de convergência, só que dessa vez com muito bom humor. As situações engraçadas funcionam pela forma realista que a diretora Liliana as insere dentro da história. O longa ainda serve de apoio para amadurecer a discussão que vem aflorando no mundo sobre a união oficial de pessoas do mesmo sexo.


O filme aborda o tema com a honestidade, oferecendo uma investigação honesta e inteligente não só sobre o relacionamento lésbico, mas suas implicações sociais. Num momento em que se discute também na Argentina a legalização do casamento gay, que como no Brasil vem causado discussões acaloradas, o longa é uma contribuição simpática e bem-vinda ao diálogo.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Governo francês rejeita novamente o casamento gay


Em Paris!

O governo francês voltou a rejeitar o casamento gay, durante o primeiro debate realizado sobre o assunto no parlamento, que aconteceu nesta quinta-feira, após a apresentação de um projeto de lei pelo partido socialista, de oposição.

"Este debate é uma oportunidade de mostrar o quanto a nossa sociedade preza o casamento, a segurança que ele traz em relação a outra uniões e o símbolo social que representa", declarou o ministro da justiça Michel Mercier na câmara dos deputados.


"O casamento ainda representa a base da família, apesar de não ser o modelo único de união e de parentesco", afirmou. "É justamente em razão da pluralidade de uniões possíveis que devemos respeitar as especificidades de cada um".


Em 1999, o governo do primeiro ministro socialista Lionel Jospin criou o Pacs (Pacto civil de solidariedade), um contrato de união estável que pode ser firmado por casais tanto homossexuais quanto heterosexuais.


"O nosso governo iniciou um forte movimento rumo a uma igualdade de direitos entre parceiros de um Pacs e esposos", afirmou o ministro Mercier, do partido conservador UMP. Porém, "o casamento e o Pacs não tem vocação para tornarem-se similares de um ponto de vista familiar".


O deputado socialista Michel Bloche, relator do projeto de lei, lembrou que sete países europeus já reconheceram o casamento entre pessoas do mesmo sexo (Holanda, Bélgica, Espanha, Noruega, Suécia, Portugal e Islândia). Segundo Bloche, esses países, mesmo aqueles que como a França tem "cultura católica muito marcada", não foram "abalados nos seus fundamentos" por esse reconhecimento.


Ele também afirmou que apesar da França ter sido "pioneira" com a criação do Pacs, está hoje "atrasada". "Precisamos alcançar um novo patamar no caminho da igualdade de direitos", completou.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Lady Gaga participará de parada gay em Roma no dia 11

 
Getty Images
 
Lady Gaga faz uma participação no programa das ABC "Good Morning America", com performance no Central Park, em Nova York (27/5/11)
 
Roma, 6 Jun 2011 (AFP) -A cantora americana Lady Gaga desfilará na marcha do orgulho homossexual europeia, chamada EuroPride, que será realizada no próximo sábado no coração de Roma, o Circo Máximo, anunciaram os organizadores nesta segunda-feira.

"Lady Gaga decidiu aceitar o convite do comitê do EuroPride Roma 2011. Com isso, confirma seu apoio à causa da comunidade lésbica, homossexual e transexual", sustenta um comunicado.

A provocadora artista pop americana tornou-se um ícone do movimento gay, quando em novembro passado usou sua fama para pressionar pela revogação de uma lei americana que proíbe os abertamente gays de servir ao exército.

Lady Gaga vendeu mais de 15 milhões de álbuns e 51 milhões de singles em todo o mundo, ganhou cinco Grammy, foi incluída entre as personalidades mais influentes da revista Time e está entre as dez primeiras na lista das "100 mulheres mais poderosas" do mundo da Forbes, segundo seu site

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Luxemburgo é condenado a pagar R$ 50 mil por insinuar que árbitro é gay

Vanderlei Luxemburgo terá que pagar R$ 50 mil de indenização ao árbitro Rodrigo Martins Cintra
Vanderlei Luxemburgo terá que pagar R$ 50 mil de indenização ao árbitro Rodrigo Martins Cintra

Vanderlei Luxemburgo terá que pagar uma indenização de R$ 50 mil a Rodrigo Martins Cintra. Em 2006, na época treinador do Santos, ele insinuou que o árbitro era gay durante uma partida contra o São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro. A decisão foi da 3ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo.
O julgamento aconteceu em segunda instância e ainda cabe recurso. A 3ª Câmara de Direito Privado entendeu que Vanderlei Luxemburgo atingiu a esfera íntima de Rodrigo Martins Cintra e manteve os fundamentos da sentença de primeiro grau.
No entanto, o tribunal reduziu o valor da indenização que a juíza Tamara Hochgreb Matos tinha decretado em R$ 100 mil. No treinamento desta quinta-feira, no CT Ninho do Urubu, em Vargem Grande, Zona Oeste da cidade, Vanderlei Luxemburgo não se manifestou sobre o assunto.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Em protesto contra 'kit gay', bancada evangélica mira Palocci

A bancada evangélica anunciou nesta terça-feira que vai trabalhar pela convocação do ministro Antonio Palocci (Casa Civil) para explicar no Congresso seu aumento patrimonial por 20 nos últimos quatro anos. Os deputados evangélicos decidiram ainda encaminhar um pedido de exoneração do ministro Fernando Haddad (Educação) para a presidente Dilma Rousseff.
O motivo da rebelião evangélica é o chamado kit anti-homofobia, com três vídeos sobre transexualidade, bissexualidade e lésbicas que poderá ser repassado para estudantes do ensino médio das escolas públicas.
Segundo o deputado João Campos (PSDB-GO), o ministro Fernando Haddad quebrou a palavra e decidiu distribuir o kit sem consultar os deputados evangélicos e católicos como havia prometido. Os deputados querem ainda uma CPI para investigar o Ministério da Educação. 

"Não se admite que um ministro minta para o parlamento e para a sociedade. Estamos propondo uma CPI para o Ministério da Educação, são vários os fatores como fraude do Enem e agora a produção de material para induzir nossos filhos utilizando a rede pública a serem homossexuais", disse.

O líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), reagiu à pressão e disse que envolver o caso da evolução patrimonial de Palocci em outras discussões era ineficaz. O Planalto tem mobilizado a base aliada para impedir que Palocci dê explicações no Congresso. Vaccarezza disse que falou a presidente Dilma Rousseff sobre o kit e com Haddad que informou que não há material com cena de sexo explicito no material do kit. "Quero pedir a bancada que não inicie nenhum movimento que não tenha objetivo claro". 

O vice-líder da Frente Evangélica, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), disse que Haddad simplesmente rasgou a palavra. "O ministro não pode fazer papel de mentiroso"

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Autor quer aviso antes de beijo gay masculino em novela do SBT

Após o beijo entre as personagens de Luciana Vendramini e Giselle Tigre em "Amor e Revolução" (SBT), que foi ao ar no último dia 12, agora será a vez de dois homens.
O diretor de teatro Chico (Carlos Artur Thiré) e o carcereiro Jeová (Lui Mendes) foram os escolhidos para protagonizar a cena.
O autor Tiago Santiago pediu ao SBT que coloque um aviso antes do novo beijo gay.
"A questão do aviso prévio é uma intenção minha, em respeito a audiência mais conservadora", afirmou o autor à Folha. "Mas é uma questão que ainda será discutida com o Boury e a direção do SBT."
Segundo ele, não se trata de um tratamento diferenciado para o beijo entre homossexuais masculinos e femininos.
"Possivelmente, se fizermos a cena de amor entre as duas [personagens lésbicas], haverá [também um aviso]", disse. "Mas tudo isso ainda está em discussão, no momento. Nada foi resolvido."

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Deputado gay diz conhecer "colegas no armário" e critica pioneiro Clodovil

  • O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ)

    O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ)




Na semana marcada pelo Dia Nacional de Combate à Homofobia, parlamentares antigos no Congresso Nacional repetiram a mesma palavra para se referir ao deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ): "surpresa". Novato na Câmara, o professor baiano que se tornou conhecido em 2005 no reality show "Big Brother" já é um dos principais líderes do movimento homossexual no país. Para ele, a causa ganharia força se outros colegas assumissem sua orientação sexual.

Em entrevista ao UOL Notícias, Jean diz também que Clodovil Hernandes, morto em 2009 e primeiro deputado abertamente homossexual, tinha "homofobia internalizada", o que muitas vezes o colocava contra as bandeiras do movimento. Mas pondera que não cobrava dele nem de nenhum parlamentar que se transforme em porta-voz dos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), embora torça para que outros colegas revelem sua homossexualidade.

"Eu respeito a decisão de cada pessoa. Cada um tem seu próprio tempo. Elas não precisam igualmente implodir o armário e abrir relação ao mundo, podem manter sigilo", disse Jean, eleito com 13 mil votos no Rio de Janeiro. "Eu identifico outros homossexuais aqui [no Congresso]. Mas não quero forçosamente denunciá-los nem tirá-los do armário. Pelo contrário, cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. Não cabe a mim dizer quem é."

O deputado de 37 anos, que iniciou sua trajetória política em grupos de jovens da Igreja Católica em Alagoinhas, no interior da Bahia, diz que "seria o céu de brigadeiro" se outros parlamentares abrissem sua orientação. "Assim poderia mostrar que a bandeira do movimento é só uma das que a gente pode defender aqui. Eu, por exemplo, estou na Comissão de Tributação e Finanças. Defendo direitos dos trabalhadores. Todos podem", afirmou.

Expectativa, Clodovil e Bolsonaro

Tem gente que acha que eu nasci em 2005, que abriu um ovo gigante e eu saí. Quando eu apareci para o grande público, já tinha 30 anos
Jean Wyllys (PSOL-RJ)

Marcado pela experiência no programa da TV Globo, Jean se esforça para desviar da associação imediata com o reality show que o enclausurou com outras pessoas por três meses e do qual saiu vencedor. "Trago um acúmulo de movimento social para trabalhar na política. Mesmo aqueles que se opõem às minhas bandeiras têm um respeito comigo. Anthony Garotinho (PR-RJ), que é adversário, me chama para conversar", disse.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Marcha contra homofobia reúne 5 mil pessoas em Brasília

Brasília, 18 mai (EFE).- Cerca de 5 mil pessoas se reuniram nesta quarta-feira em Brasília para participarem de uma marcha contra a homofobia organizada pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), que também comemorou a decisão judicial que legaliza a união civil entre duas pessoas do mesmo sexo.

"Esta marcha é importante para pressionar o Governo e conseguir o apoio necessário para que o Congresso legisle contra a homofobia", declarou o deputado Jean Wyllys, que uniu-se à manifestação.

Evaldo Amorim, presidente do Grupo Elos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) e coordenador da passeata, garantiu que os manifestantes representam "milhões de brasileiras e brasileiros excluídos da democracia e que não têm todos seus direitos garantidos por lei".

Assim como exigiram a discussão e aprovação de um projeto de lei que tramita nas câmaras há anos e considera como delito todo tipo de discriminação sexual, os manifestantes também pediram que o Parlamento legisle sobre o casamento gay.

Na véspera, os mesmos grupos que organizaram a manifestação entregaram ao Congresso um documento, com 100 mil assinaturas, em apoio ao projeto que propõe penalizar a discriminação.

Na semana passada, o Supremo Tribunal decidiu em favor de equiparar a união civil de homossexuais aos casamentos heterossexuais.

Desse modo, os casais compostos por pessoas do mesmo sexo são reconhecidos agora no Brasil como entidade familiar e têm os mesmos direitos que qualquer casamento heterossexual.

Segundo Amorim, foi um "grande avanço", mas ainda falta muito para que os homossexuais possam sentir-se no Brasil como "cidadãos de pleno direito".

Nesse sentido, sustentou que a igualdade também passa pelo "fim da discriminação e da violência contra os homossexuais", assim como pelo "reconhecimento e respeito social".

A marcha, que segundo a Polícia Militar reuniu 5 mil pessoas, começou na frente da Catedral de Brasília e percorreu toda a Esplanada dos Ministérios, para encerrar na frente da sede do Supremo Tribunal.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Preta Gil diz que tentará impedir reeleição de Bolsonaro

Envolvida em uma polêmica com o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), a cantora Preta Gil afirmou nesta terça-feira (17) durante uma assembleia com membros do movimento gay na Câmara dos Deputados, em Brasília, que tentará impedir a reeleição do parlamentar fluminense. Em um programa de TV, ele atacou a família da artista com uma afirmação considerada preconceituosa por negros. O ex-militar, que está no sexto mandato, admitiu ser homofóbico, mas não racista.

"Falo o que penso porque tenho imunidade", diz Jair Bolsonaro

A cantora disse que não citaria o nome de Bolsonaro “porque ele não merece”. Mas se referiu a ele como integrante de uma “banda podre” da sociedade. “O que ele quer é ibope, é aparecer às nossas custas. Isso ele não vai conseguir”, afirmou ela, filha do ex-ministro da Cultura Gilberto Gil. “Quero fazer com que esse deputado não seja reeleito no Estado dele. A população, infelizmente, é mal informada”, disse Preta.
“Não me sinto diminuída, me sinto fortalecida por aquilo que ele disse. É importante que as pessoas dêem a cara a tapa e nós temos inimigos. Temos que lutar contra eles, com alegria, com arte e com música”, afirmou a cantora que se diz “negra e bissexual, assumidamente”.
Ela também criticou “pseudo-humoristas”, que “algumas vezes ajudam a expor, esclarecer, e outras vezes nem tanto”. “Estou sendo atacada por todos os lados”, disse a cantora.
Apesar de rumores de que Bolsonaro poderia comparecer para tumultuar o 8º seminário de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros, até o fim da primeira parte do encontro ele não compareceu.
Semana passada, o deputado foi a escolas do Rio de Janeiro para distribuir panfletos que irritaram os homossexuais e que condenavam a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de reconhecer uniões civis de pessoas do mesmo sexo.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Governo do Rio destinará 4 milhões para programa Rio sem Homofobia


O governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral anunciou há pouco uma verba de 4 milhões de reais para a campanha publicitária “Rio sem Homofobia”.

Ao lado de Cláudio Nascimento, superintendente de Direitos Individuais Coletivos e Difusos do Estado, o governo do Rio espera ver a campanha estampada em cartazes, anúncios em jornais, revistas. TV, spot de rádio e até em chinelos. O slogan da campanha é "Discriminação - quando você não participa não vai para frente". A senadora Marta Suplicy também participou do lançamento da campanha.

Em seu discurso, Sergio Cabral pediu para que os homossexuais que trabalham nas forças policias do Estado participem da próxima Parada Gay, como é em Nova York. "Da minha parte estão todos liberados para participar. Com carro do Corpo de Bombeiros, carro da polícia. Nenhum problema. Em Nova York é assim. Em Paris eles vão uniformizados. Por quê? Porque o amor não deve ser razão para nenhum tipo de discriminação", disse ele para aplausos da platéia.

A campanha começa a ser veiculada nesta terça-feira, 17, Dia Mundial da Luta contra Homofobia.
Cabral e Claudio Nascimento lançam campanha Rio sem homofobia
Cabral e Claudio Nascimento lançam campanha Rio sem homofobia

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sapato de Lady Gaga em forma de pênis é censurado em programa

Na última quarta-feira, os telespectadores do "American Idol" provavelmente nem notaram, mas os sapatos de Lady Gaga passaram o tempo inteiro cobertos.
Lady Gaga termina namoro após campanha contra o relacionamento
Segundo o site PopCrunch, os saltos dos sapatos eram em formato de pênis e, por isso, a emissora teria tomado a decisão de não mostrá-los.
Ainda de acordo com o site, os sapatos são da loja londrina Void of Course e custam US$ 4.500.



A cantora Lady Gaga usou sapatos com saltos em formato de pênis no "American Idol"
A cantora Lady Gaga usou sapatos com saltos em formato de pênis no "American Idol"

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Casal gay de Goiânia registra união e quer casamento e filho


O jornalista Liorcino Mendes, 47, e o estudante Odílio Torres, 23, foram ao 4º Cartório de Registro Civil de Goiânia, na manhã desta segunda-feira, para registrar a sua união estável. O casal está junto há um ano.
Os dois chegaram ao cartório às 11h30. A decisão ocorre após a decisão do STF, que autorizou a união estável entre casais homossexuais na quinta-feira passada.
Liorcino --que prefere ser chamado de Léo Mendes-- é presidente da Aliança LGBT do Estado de Goiás.
Ele afirmou  que o cartório teve dúvidas se já poderia realizar o registro. Segundo ele, porém, o tabelião autorizou a lavratura da escritura seguindo orientação da Anoreg (Associação dos Notários e Registradores do Brasil).
Na sexta-feira (6), a associação publicou uma nota em seu site, posicionando-se a favor da decisão do STF dizendo endossar 'seu esforço junto aos cartórios de forma a conceder aos usuários Escritura Declaratória da União Estável entre parceiros do mesmo sexo'.
'Agora pretendemos tentar na Justiça a conversão da união estável em casamento civil. E queremos mudar de nome. Eu vou acrescentar o sobrenome do meu companheiro, e ele, o meu', afirmou Mendes.
O casal elegeu o regime da comunhão parcial de bens. 'A gente vai construir nossa vida a partir daqui. Nossa ideia é construir um patrimônio comum e depois adotar uma criança', disse.
Segundo ele, o casal vai passar lua de mel na parada gay de São Paulo, programada para 26 de junho.
Uma das testemunhas do casamento foi a secretária de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial de Goiânia, Gláucia Maria Teodoro Reis.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Deputado Bolsonaro leva panfleto antigay a escolas do Rio

Jair Bolsonaro mandou imprimir 50 mil cópias de um panfleto contra o plano nacional que defende os direitos dos gays. O deputado federal eleito pelo PP do Rio está distribuindo o material em residências e escolas do Estado.

Bolsonaro volta a atacar 'kit gay' do Ministério da Educação
Corregedoria da Câmara deve inocentar Bolsonaro de acusação
Dirceu diz que não perderá um minuto com caso Bolsonaro

Um dos textos do impresso chega a associar a homossexualidade à pedofilia.

Bolsonaro não revelou quanto gastou, mas já disse que pretende repassar a conta para os cofres públicos: fala em incluir a despesa em sua verba de gabinete e pedir reembolso da Câmara.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Reconhecimento de união gay pelo STF pede mudança em empresas

 
O reconhecimento do (Supremo Tribunal Federal) da equiparação da união homossexual à heterossexual pode levar mais flexibilidade às empresas em relação a funcionários que são homossexuais.
Maria Berenice Dias, advogada especializada em direito homoafetivo
Essa é a análise da advogada Maria Berenice Dias, especializada em direito homoafetivo.
A decisão não impõe obrigações às empresas, mas deve levar as discussões para o âmbito corporativo.
"Homossexuais sempre tiveram medo de discriminação nas empresas, nem buscavam seus direitos [como plano de saúde para o companheiro, quando a empresa o oferece aos casais heterossexuais]", afirma.
Se a questão fosse parar na Justiça, o juiz poderia não reconhecer a reclamação, complementa a advogada.
Ela explica que, a partir do reconhecimento do STF, se o funcionário recorrer ao tribunal, o juiz precisa aceitar a reclamação.
"É a hora e a vez de [o funcionário homossexual] reivindicar seus direitos. E as empresas precisam estar preparadas para atender a essa nova demanda", assinala
Dias comenta que já houve casos em que o funcionário demitido por preconceito contra sua orientação sexual entrou na Justiça do Trabalho e ganhou. "Mas não vi ainda a reintegração ao trabalho. Ele ganha a indenização, mas precisa de um trabalho."

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Primeiro casal gay a registrar matrimônio em cartório agora prepara festa para a união estável

Casal David Harrad e Toni Reis: Estamos radiantes
Casal David Harrad e Toni Reis: "Estamos radiantes"

Estava tudo pronto para a festinha de "casamento" de Toni Reis com seu amado David Ian Harrad, um "príncipe inglês" que ele foi buscar há mais de 21 anos "lá na Inglaterra da família real". A gravata lilás já estava comprada, o local para o choppinho do brinde fora escolhido e o cartório estava marcado para as 14h desta sexta-feira (6), em Curitiba, no Paraná. 
A comemoração, no entanto, precisou ser adiada, porque a Associação de Notários e Registradores (Anoreg) decidiu que a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) pelo reconhecimento das uniões estáveis de homossexuais no Brasil só começa a valer a partir de semana que vem nos cartórios do país. Antes é preciso definir as diretrizes e normatizar o novo modelo de cadastro, para que haja uniformidade.
Mas nada parece atrapalhar a alegria do casal, que mora junto há 21 anos e já havia feito história quando se tornou o primeiro casal gay no Brasil a registrar a união em cartório, em março de 2004, quando assinaram o termo comprobatório de convivência marital. Com o documento, eles conseguiram outra vitória importante: o visto para Harrad permanecer legalmente no país, depois que o inglês foi preso pela Polícia Federal como clandestino.
A declaração de convivência marital é um documento usado para comprovar união em situações pontuais, para convênios e clubes, por exemplo. Já a escritura de união estável firma o compromisso entre o casal para direitos e deveres sobre móveis, imóveis, pensão, educação dos filhos, etc. Esse documento pode substituir o casamento e tem valor jurídico, podendo ser adotado em processo judicial, bancos e expedição de documentos. 
“Estamos radiantes. Não ia ter smoking, véu ou grinalda, porque não queremos gastar muito dinheiro, mas estamos vivendo o extremo da felicidade. Estou me sentindo mais brasileiro, mais cidadão e mais confortável por ter o aparo jurídico”, contou Reis.

Reis é hoje o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e encabeça a luta no Brasil pelos direitos dos homossexuais. Tantas vitórias dão a ele mais força para lutar agora pela aprovação do casamento gay e pelo direito de adotar uma criança.
“Conseguimos metade do pão e hoje não temos mais que viver de migalhas. Mas queremos o pão inteiro”, resumiu.
Faz seis anos que Toni e David tentam vencer o Ministério Público do Paraná, que recorre em todas as instâncias para impedir que eles adotem, apesar de a Vara da Família de Curitiba já ter dado sentença inédita favorável ao casal.
“Sempre tive o Supremo como senhores conservadores e quebrei todos os meus preconceitos. Ou seja, não podemos ter preconceitos com ninguém. Eles são modernos, são fashion, são clubber, são GLS, são tudo. Eu não sou beijoqueiro, mas quero dar um beijo em todos eles”, brincou Reis.

O movimento gay marcou para dia 18, às 12h, um abraço simbólico dos homossexuais aos ministros do Supremo. A marcha pelos direitos dos homoafetivos sairá da Catedral Metropolitana de Brasília, passará pelo Congresso, onde haverá um discurso, e seguirá para o STF.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Relator no Supremo vota a favor da união civil de homossexuais; sessão é suspensa

Conforme o esperado, o ministro Carlos Ayres Britto, relator de duas ações sobre união civil de homossexuais analisadas na sessão desta quarta-feira (4) no STF (Supremo Tribunal Federal), se pronunciou a favor da iniciativa, alegando que a Constituição brasileira proíbe preconceito e que os casais gays sofrem com insegurança jurídica por não compartilharem direitos dados a casais heterossexuais. A leitura do voto durou quase duas horas. A sessão foi encerrada e deve ser retomada amanhã, quando os demais ministros falarão sobre a questão.
“O sexo das pessoas não se presta como fator desigualação jurídica”, afirmou o ministro. “A Constituição brasileira opera por um intencional silêncio [em assuntos sexuais]. Mas não é lacuna. Já é um modo de atuar. A ausência de lei não é ausência do direito, que é maior do que a lei”, completou Ayres Britto, para quem “nada é mais íntimo e privado do que a prática da própria sexualidade”, indicando que o Estado não deve interferir nesses temas e ceder direitos iguais a casais gays.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Supremo decide hoje se reconhece união civil de homossexuais

Duas ações que buscam reconhecer a união de pessoas do mesmo sexo serão julgadas nesta quarta-feira (4) em uma histórica sessão do STF (Supremo Tribunal Federal). Os processos têm como relator o ministro Carlos Ayres Britto, que já sinalizou ser favorável à causa. Entidades religiosas se manifestam contra a iniciativa.

Um dos pedidos é do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), para que funcionários públicos homossexuais estendam benefícios a seus parceiros, através do reconhecimento de união estável. Também será julgada uma ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) para admitir casais gays como “entidade familiar”.


A decisão do Supremo terá o chamado efeito vinculante, ou seja, será aplicada em outros tribunais para casos semelhantes. Se os funcionários do governo do Rio de Janeiro conseguirem estender benefícios a seus parceiros, o mesmo acontecerá em outros Estados. Ao todo, mais de cem direitos passariam a ser dados a casais homossexuais.


Entre as novas garantias que podem ser dadas pelo Supremo estão pedidos de aposentadoria, pensão no caso de separação e uso de plano de saúde. Algumas decisões para estender direitos aos parceiros do mesmo sexo já foram tomadas por tribunais, mas a mais alta corte do país nunca se pronunciou sobre o assunto.

Aplicação

Antes de relatar os casos, Ayres Britto pediu um levantamento nos Estados para saber se a união civil de homossexuais já era reconhecida. O ministro detectou que isso aconteceu em tribunais de dez unidades federativas: Acre, Alagoas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Essas decisões, de primeira ou segunda instâncias, podem pesar a favor do movimento gay no julgamento no STF. As decisões judiciais autorizaram não apenas as uniões civis homossexuais, mas também pleitos de pensão e herança.


Mais de 20 países de todo o mundo reconheceram a união civil de homossexuais antes do Brasil, incluindo o Uruguai. Outros, como a Argentina e várias partes dos Estados Unidos, permitem casamentos gays –uma decisão ainda mais condenada pela Igreja Católica.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Senado pode reconhecer união gay de seus funcionários Proposta de Marta Suplicy quer licença de casamento para funcionários gays do Senado




Marta quer licença para casais gays do Senado

A senadora petista de São Paulo Marta Suplicy quer aprovar o PLC 122/06, que criminaliza a homofobia no Brasil, e agora quer também que o Senado reconheça as uniões homoafetivas de seus funcionários para fins de licença quando eles se unirem oficialmente. A proposta foi apresentada por Marta à Mesa do Senado na última quinta-feira, 28.

O presidente da casa, José Sarney (PMDB-AP), já aceitou o pedido e indicou como relator o senador Wilson Santiago (PMDB-PB), que é segundo vice-presidente da Mesa. Wilson disse que seu parecer deve ser apresentado em até 30 dias - depois disso, a Mesa vai deliberar sobre o assunto.

Mas ele já manifestou que será favorável. “Temos sim que garantir e ampliar direitos das pessoas, sempre é válido apoiar”, sinalizou Santiago. A proposta prevê uma licença nos moldes de heterossexuais que se casam, que no setor privado têm três dias de afastamento – tempo que no Senado é de uma semana.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Senado pode estender direito à gala a servidores homossexuais


A pedido da senadora Marta Suplicy (PT-SP), os servidores do Senado que vivem com pessoas do mesmo sexo poderão ter direito à gala, licença concedida após o casamento. O requerimento será analisado pela Mesa Diretora e, caso seja aprovado, passará a valer imediatamente.
A senadora apresentou a proposta depois que uma servidora homossexual requereu ao setor administrativo o direito à licença, atualmente concedida a funcionários heterossexuais. Para Marta Suplicy, é preciso ter uma norma para regular pedidos semelhantes.
De acordo com o Senado, a gala para servidores públicos é de oito dias. Para empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o período é de três dias após o casamento.
O senador Wilson Santiago (PMDB-PB) será o relator da proposta, que poderá ser avaliada na próxima reunião da Mesa, ainda sem data marcada.
Fonte: Uol gay

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Censo mostra que o Brasil tem 60 mil casais gay com união estável


De acordo com o Censo 2010, divulgado pelo IBGE, no Brasil existem 60.002 casais homossexuais com união estável.

Pela primeira vez na história, a pesquisa incluiu uma amostra referente à relação de pessoas do mesmo sexo no país.

A região Sudeste concentra mais da metade dos registros de casais homossexuais.

Ao todo, o IBGE contabilizou 32.202 relacionamentos de pessoas do mesmo sexo.

A maior parte está no estado de São Paulo, que registrou 16.872. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, com 10.170. Minas Gerais possui 4.098 e, o Espírito Santo, 1.062 relações.

Ainda de acordo com o Censo 2010, a região Sul do Brasil conta com 8.034 casais gays com união estável e, por último, está a região Norte, com um total de 3.429 casais gays identificados pela pesquisa.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Será que Kate e William apoiarão o casamento gay?


 
Centenas de ativistas dos direitos LGBT fizeram uma manifestação pacífica em frete ao Palácio de Buckingham para presentear o Príncipe William e sua noiva Kate Middleton com um gigantesco cartão perguntando se os dois apoiariam a legalização do casamento gay no Reino Unido.
No cartão estava escrito "Parabéns William e Kate por seu casamento. Nós desejamos que vocês sejam felizes para sempre. Vocês podem se casar, os gays não. Nós somos proibidos pela lei. Nós pedidmos que vocês apóiem o casamento gay. Igualidade = Amor".
 
Fonte: Uol gay

terça-feira, 26 de abril de 2011

Agora deputado, Romário se diz a favor do casamento gay


 Deputado Romário diz que é a favor do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo

Romário: a favor da felicidade
Romário: a favor da felicidade
O tetracampeão do mundo Romário, que desde fevereiro deste ano é deputado federal pelo PSB do Rio de Janeiro, decidiu se posicionar sobre um dos temas mais urgentes hoje no Brasil e se declarou totalmente a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em entrevista à Folha de S. Paulo, o ex-jogador também elogiou seu colega assumido Jean Wyllys (PSol-RJ).

Questionado sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o casamento civil gay que Jean pretende apresentar, Romário não economizou simpatia e disse que “o Jean é um cara muito inteligente”, completando ainda que “sou a favor da felicidade. Se as pessoas se casam e são felizes, independente do sexo, é o que vale”.

Na mesma entrevista, Romário diz ainda que não percebe um aumento no número de mulheres dentro do Congresso e questiona: “Cadê as mulheres que tanto falam? 60% dos que querem bater foto comigo são homens”. Ele elege como as mais bonitas da Câmara Bruna Furlan (PSDB-SP), Rebecca Garcia (PP-AM) e Manuela D´Ávila (PCdoB-RS).

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Rapper norte-americano recebe ameaças de morte após lançar "I´m Gay"

Lil B (Getty Images)

Infelizmente a homofobia está presente em todos os quatro cantos do planeta. Desta vez, Jair BolsonaroEstados Unidos. O rapper Lil B, segundo o blog Perez Hilton, teria recebido ameaças de morte desde que lançou o seu novo trabalho, "I´m Gay"; "Eu Sou Gay" ou "Eu Estou Feliz", em tradução para o português.

O cantor disse que muitas pessoas têm falado que iria bater nele ou "eu vou matar você", mas Lil B retrucou: "Eu tenho um carinho especial pela comunidade LGBTT. Minha intenção é promover menos a separação entre homossexuais e heterossexuais. Eu estou fazendo isso. Espero que as pessoas vejam que eu dou os primeiros passos para romper esta barreira".

Entretanto, o significado de gay, como Lil B se refere, é o que a palavra realmente quer dizer: feliz. Ele se define como feliz e as pessoas levaram isso para o outro lado. Isto mostra que, seja no Brasil ou nos Estados Unidos, o preconceito infelizmente ainda existe.

O novo álbum do rapper Lil B será lançado em maio. O cantor também revelou à imprensa que não vai mudar seu CD por conta das ameaças. 

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Daniel Radcliffe fala sobre Lady Gaga e ativismo gay


O ator Daniel Radcliffe em recente entrevista para a MTV americana falou sobre Lady Gaga e comparou seus estilos ao que se refere sobre lutar pelos direitos dos LGBTs.
"Ela é uma grande porta-voz, e é somente uma questão de ser quem você é. É maravilhoso que outras pessoas estejam vindo dar apoio de diferentes lugares", disse Daniel. "Quero dizer, ela tem um pouco mais de cacife e é um pouco mais direta na hora de se fazer ouvir do que eu, e isso é perfeito para ela e é bem melhor do que seria se fosse eu fazendo. Mas nós dois estamos apontando na mesma coisa. Mas, não, eu nunca a conheci".
O astro de Harry Potter também disse que, enquanto ele nunca conheceu Gaga, seus pais recentemente foram a um show da cantora. "Minha mãe e meu pai, bizarramente, foram a um show dela", ele ri. "Tipo, meus pais num show da Lady Gaga, o que eu acho que é a coisa mais legal, e estranha... eles são muito à frente de mim na maioria das coisas que se referem à cultura pop".
Radicliffe será honrado pela instituição Trevor Project, a qual ele é o porta-voz, em Junho com o Hero Award. O ator atualmente estrela a nova versão do aclamado musical da Broadway How to Succeed in Business Without Really Trying (Como se Dar Bem nos Negócios sem Tentar de Verdade).
 
 
Fonte: Uol gay

quarta-feira, 20 de abril de 2011

NBA cria campanha contra insultos aos gays


NBA cria campanha contra insultos aos gays
Enquanto aqui no Brasil casos como o do jogador de vôlei Michael não são considerados como homofóbicos por parte da mídia e da população, nos Estados Unidos, a NBA, liga de basquete americana, criou uma campanha para evitar ofensas contra os homossexuais.

A "Think Before You Speak" (Pense Antes de Falar) foi desenvolvida para orientar as crianças a não usarem linguagem anti-gay. Grant Hill e Jared Dudley, jogadores do time Phonix Suns, gravaram a campanha.

Na terça-feira passada (12), o jogador Kobe Bryant, do Los Angeles Lakers, usou uma linguagem anti-gay extremamente ofensiva contra um árbitro durante um jogo. Kobe foi multado em US$ 100 mil pela NBA.

Apesar da coincidência com o incidente envolvendo Bryant, a NBA já havia criado anteriormente a campanha "Think Before You Speak" em parceria com a GLSEN (Gay, Lesbian and Straight Education Network).

Menino de 10 anos vai trocar de sexo

Um menino de apenas 10 anos foi autorizado por um tribunal da Austrália a mudar de sexo.

Nos últimos três anos, o garoto passou a viver como uma menina: veste roupas femininas e usa o banheiro das meninas na escola.

Os pais, médicos e psiquiatras disseram que têm medo de que a chegada da adolescência levasse o garoto a tomar medidas extremas, como o suicídio, e resolveram apoiar a aplicação urgente da terapia para mudança de sexo.


Fonte: Uol gay

terça-feira, 19 de abril de 2011

Drama: A história de um árbitro gay

[Opinião] A história de um árbitro gay


Craques e simuladores desse meu Brasil, está cheio de homossexuais no futebol. Ou alguém acredita que este esporte seja uma ilha de machões em meio a uma sociedade na qual cada vez mais pessoas se assumem como gays? Na arbitragem não poderia ser diferente. Os gays estão lá e na maioria das vezes não se assumem por medo de represálias. Na Turquia, a opção sexual de um árbitro veio à tona e infelizmente ele sofreu as consequências. Seu nome é Halil Ibrahim Dinçdag.
Aos 35 anos, Dinçdag acabou expulso da arbitragem quando foi conhecido publicamente o relatório médico que baseou a sua dispensa do serviço militar, no qual a sua homossexualidade era classificada de demência. Na Turquia, apesar de uma reportagem dizer que a homossexualidade não é tabu em outras áreas e que não é considerada crime, foi tratada como problema de saúde no serviço militar.
Dinçdag (foto abaixo) admitiu à Anatolia, agência turca de notícias, que o fato acabou com as suas duas carreiras: "Primeiro, forçaram-me a sair da arbitragem, aquilo que mais amava. Depois, deixei de ser comentarista de rádio, onde já estava há 16 anos. Estou desempregado e isso afeta minha autoestima. Aliás, tenho até dificuldades em pagar as despesas do tribunal". A Federação Turca explicou que quem não passa no relatório médico militar por razões de saúde também não pode apitar jogos.
Foto: Reprodução
Mas as coisas absurdas não param por aí. Chegou-se a alegar que Dinçdag poderia vir a ser acusado de favorecer nas faltas, por exemplo, os jogadores com melhor aparência. Como assim? Quer dizer que um árbitro homem heterossexual nunca poderia apitar um jogo de futebol feminino? Para quem não sabe, árbitros homens federados também apitam campeonatos femininos, no Brasil e no exterior.
Na minha opinião, o caso é ridículo e acabou com a vida de uma pessoa. Não posso nem pedir para que os árbitros homossexuais se assumam, pois não tenho convicção de que no Brasil este árbitro não seria expulso do quadro da federação, assim como aconteceu na Turquia.
Obs: Dinçdag, que era árbitro das divisões profissionais inferiores da Turquia desde 2008, está processando a Federação Turca e a decisão deve sair em maio. Ele pretende voltar a apitar e exige mais de 50 mil euros de indenização por danos morais e profissionais. Justo.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Em primeiro encontro, casal gay troca beijo e é expulso de pub inglês


Jonathan Williams e James Bull estavam tentando curtir o primeiro encontro quando foram expulsos de um pub em Londres após protagonizarem um beijo. Revoltado com o episódio, Williams desabafou no Twitter e, 24 horas depois, viu o assunto ganhar destaque em diversos meios de comunicação ingleses.
"Sete anos morando em Londres e nunca me senti mal por ser gay. Há 45 minutos o pub John Snow me expulsou por beijar meu namorado”, disse Williams no Twitter, na quarta-feira à noite (13). O recado deu início a uma série de comentários contra o pub.
Entre manifestações de apoio e críticas ao pub, o ocorrido com o casal motivou um grupo a organizar um protesto às 19h de hoje (15h no horário de Brasília), em frente ao pub John Snow, de onde o casal foi convidado a se retirar.
O jornal britânico “The Guardian” criou até um blog para acompanhar as manifestações e os protestos sobre o caso, enquanto Williams esta sendo chamado para conceder entrevistas em várias emissoras de TV e rádio.
“Achei isso muito preocupante. Sabia de dois incidentes em que casais gays foram barrados em pubs no mês passado”, disse Paul Shetler, 50, um dos organizadores do protesto de hoje.
“Imagino que isso seja humilhante para um casal e não acho que devemos deixar isso passar”, disse ele, que tomou conhecimento do caso pelo Twitter.
Shetler disse que mesmo em Soho, uma área onde várias bandeiras do arco-íris, símbolo dos gays, estão à mostra, “algumas pessoas pensam que é OK ser gay em um bar gay, mas não em um lugar para heterossexuais, o que é inaceitável”, disse.
Em seu Twitter, Bull disse que ele e Williams ainda não sabem se estarão no protesto, que deve reunir 400 pessoas, mas pediu que todos os que comparecerem “levem o máximo de heterossexuais”, pois o protesto é também “um ato de inclusão”.
A Polícia Metropolitana de Londres está investigando caso. Até agora, os representantes do pub John Snow e da cervejaria Samuel Smith, proprietária do estabelecimento, ainda não se pronunciaram.

Fonte: Uol Gay

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Homossexual e travesti se casam legalmente em prisão argentina


Uma peruana e um argentino se casaram legalmente na manhã desta quarta-feira (13/4) no Complexo Penitenciário I de Ezeiza, na Argentina. O casamento entre os detentos de diferentes pavilhões – ela, no de travestis e ele, no de homossexuais –, foi realizado 10 meses depois da aprovação da lei que autoriza o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo no país. 


Os anos anteriores ao casamento foram de muitos desafios para Eduardo P. e Vivian G., que se conheceram fora das grades, em 2005, mas acabaram presos na mesma unidade penitenciária. Ela chegou a fazer greve de fome para que os dois pudessem se encontrar nos lugares frequentados por detentos nas atividades cotidianas da reclusão.

Eduardo se desesperava com a situação e tentava alimentar a companheira. "Ele me passava coisas pela janelinha para que eu comesse, mas eu não queria nada. Ele me deixava papeizinhos, cartas", contou a noiva à publicação. 

Mas o casal teve um final feliz. A cerimônia de casamento contou com tudo o que manda o ritual: vestido branco, buquê, alianças, convidados emocionados e gritos de "Viva os Noivos!". "Sonho com isso desde que tinha 12 anos", afirmou ela, "sempre disse que com 18 anos começaria a me preparar para ter uma família. Queria ser mulher", disse a detenta, de cerca de 30 anos, que em um ano poderá recuperar sua liberdade. Eduardo, por sua vez, espera decisões da Justiça sobre seu futuro. 

Jair Bolsonaro entrega a sua defesa e diz que homossexual não é "santo"

Jair Bolsonaro entrega a sua defesa e diz que homossexual não é "santo"
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) entregou nesta quarta-feira (13) sua defesa contra as quatro representações que o acusam de racismo e homofobia à Corregedoria da Câmara dos Deputados. Em sua defesa, Bolsonaro negou que tenha sido racista e homofóbico nas declarações dadas ao programa "CQC", da Band.

Bolsonaro voltou a afirmar que não foi racista e que entendeu errado as perguntas feitas pelo programa. Também questionou o fato de que os produtores do programa poderiam ter ligado para ele para repercutir sua resposta, pois o quadro foi gravado no dia 13 de fevereiro e só foi exibido em 28 de março.

Em seu processo de defesa, o deputado lembrou de casos que considerou semelhantes ao seu. Por exemplo, quando, em 1993, o ex-ministro José Dirceu, na época deputado federal, assinou um projeto que pedia a volta da escravidão no Brasil. Na opinião de Bolsonaro, Dirceu teria sido racista e ninguém fez nada.

Em relação à homofobia, Bolsonaro voltou a fazer ataques violentos. Declarou que não teria "orgulho" de ter filho gay e revelou que vai continuar atuando contra os programas do governo voltados para a questão LGBT.

Agora, o processo vai ser analisado pela Corregedoria da Câmara, que decidirá que tipo de punição será aplicada ao deputado, isso se a punição acontecer de fato. Especula-se que Bolsonaro seja afastado da Comissão de Direitos Humanos.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Bolsonaro discute na Câmara com deputado e critica 'cartilha gay'


DE BRASÍLIA!

Os deputados Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Luiz Alberto (PT-BA) discutiram hoje no plenário da Câmara.

Jair Bolsonaro discute com o deputado Luiz Alberto (PT-BA) na Câmara, que discursava sobre ensino religioso
Jair Bolsonaro discute com o deputado Luiz Alberto (PT-BA) na Câmara, que discursava sobre ensino religioso.
A polêmica teve início quando o deputado Pastor Marco Feliciano (DEM-SP) discursava sobre a obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas, o que levou a debates sobre o fato de o Estado ser laico.
Fugindo do assunto, Bolsonaro pediu a palavra para falar sobre a inclusão pelo governo, nas escolas públicas, do que chama de "cartilha gay". Logo em seguida, Luiz Alberto voltou ao tema da religiosidade nas escolas, quando foi interrompido por Bolsonaro.
O petista, então reagiu: "Vossa Excelência se pronunciou, e eu não o interrompi. Vossa Excelência é um antidemocrata, violento, intolerante, racista. Esta Casa precisa tomar uma atitude em relação a Vossa Excelência, que quer se fazer de vítima nesta Casa, mas não vai sair como vítima."
As declarações de Bolsonaro foram feitas fora do microfone do plenário, por isso não foram registradas nas notas taquigráficas do site da Câmara. Ele negou que tenha tentado interromper o parlamentar ou feito algum tipo de comentário "maldoso".
Amanhã, Bolsonaro apresenta sua defesa na Corregedoria pelo processo que pede apurações sobre as suas declarações racistas. Luiz Alberto é um dos autores da representação

Com repercussão nas redes sociais, campanha #EuSouGay quer ampliar debate sobre a homofobia

Com repercussão nas redes sociais, campanha #EuSouGay quer ampliar debate sobre a homofobia
A recente onda de ataques homofóbicos em São Paulo motivou a jornalista Carol Almeida, 32, a lançar a campanha colaborativa #EuSouGay, que reunirá fotos de gays assumidos em seu blog oficial.

Nesta terça-feira, a repercussão foi tanta que a campanha entrou para os Trending Topics (TTs), os assuntos mais comentados do Twitter. "Não esperava [essa repercussão], mas fiquei muito feliz e hiperventilando um pouco quando vi o resultado", admite a recifense, que mora na capital paulista há dois anos e tem no currículo um prêmio Vladimir Herzog.

A jornalista diz que se sentiu incomodada com as manifestações discriminatórias nas redes sociais. "Meu mal-estar começou quando vi muita gente endossando esse tipo de violência sem qualquer pudor, particularmente aquelas incitadas recentemente por um deputado eleito pelo povo [ela se refere ao deputado do PP, Jair Bolsonaro]", explica. "Esse endosso estava em todos os lugares, em comentários de notícias, em 140 caracteres, em argumentos sem argumentos. E não era possível que essas pessoas fossem maioria, me recusava e me recuso a acreditar que há mais gente com ódio no coração do que compaixão."

De acordo com Carol, a ideia da campanha é enaltecer a identidade das minorias, posicionando-se politicamente em relação ao assunto. "Político no sentido de que todos nós temos um conjunto de princípios e opiniões que constituem uma posição ideológica", diz. "As redes sociais nos ajudaram a entender o que as pessoas pensam e como elas se posicionam diante do mundo, e todas elas têm rosto nas redes sociais."

Essencialmente, completa Carol, o projeto #EuSouGay abraça "todas as outras minorias em uma mensagem de amor ao próximo, de entendimento das diferenças." A popularidade da campanha não assusta a jornalista, que não teme ameaças de homofóbicos. "Reações negativas sempre vão existir, mas confesso que, diante do alcance que a campanha teve em tão pouco tempo, elas têm sido bem menores do que eu esperava. Ainda bem!", confessa.

Como participar
Para participar da campanha, basta enviar uma foto para o e-mail projetoeusougay@gmail.com, segurando um cartaz com a frase #EuSouGay. Essas fotos serão usadas em uma videomontagem que será editada pelo premiado cineasta Daniel Ribeiro, diretor de curtas como "Café com Leite" (2007) e "Eu Não Quero Voltar Sozinho" (2010), ambos de temática LGBT.

"Estou muito feliz porque a resposta tem sido ótima e já recebemos muitas fotos legais", adianta a jornalista. "As pessoas não apenas estão participando como dão opiniões, sugerem novas coisas e espalham a ideia entre os amigos."


Fonte: Uol gay

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Modelo Lea T faz seu primeiro editorial aqui no Brasil



Depois de brilhar em campanhas e editoriais internacionais, a modelo transexual Lea T fez seu primeiro editorial no Brasil.

A top brasileira vai estampar a capa da próxima edição da "FFW Mag!".

O título do ensaio, assinado pelo fotógrafo Fábio Bartelt e produzido por Paulo Martinez, é "Transreal, o dom de iludir"]


Fonte: uol gay 

Virada Cultural 2011: Confira os destaques LGBT desta edição do evento


Virada Cultural 2011: Confira os destaques LGBT desta edição do evento

A Virada Cultural, realizada pela Prefeitura de São Paulo, chega em 2011 a sua 7ª edição. Como acontece tradicionalmente, o evento vem recheado de atrações interessantes, muitas delas ligadas ao universo LGBT.

Nesse sentido, o grande destaque deste ano é Marina Lima. Aos 55 anos, a veterana cantora e compositora carioca surgirá à 1h da manhã de domingo, no Palco Arouche, no Largo do Arouche. Marina deve entoar canções mais recentes, mas certamente relembrará seus clássicos, como "Fulgás", "Eu Te Amo Você", "Pessoa" e "Pra Começar", entre outros.

Antes de Marina, sobe ao palco às 23h o ídolo pop dos 80, Ritchie. O músico inglês vai brindar o público com seus hits "Menina Veneno" e "Casanova", entre outros.

O Palco Júlio Prestes, por sua vez, aposta no rock. Rita Lee abre os trabalhos ali, às 18h de sábado. A Rainha do Rock vai disparar seus inúmeros hits clássicos como "Ovelha Negra", "Lança Perfume" e "Saúde". Às 16h de domingo, Evandro Mesquita e sua banda Blitz reacendem a new wave brasileira. E fechando o palco, às 18h, outra banda oriunda da new wave e do rock brasileiro dos 80: RPM, devidamente liderada por Paulo Ricardo.

Passeando por ritmos menos roqueiros, vale conferir o technobrega de Gaby Amarantos, do Pará, às 6h da manhã de domingo no Palco Barão de Limeira. No Palco República, às 16h de domingo, a sambista assumida Martnália faz seu show. E no Palco XV de Novembro, às 14h de domingo, a cantora Maria Alcina se junta ao ídolo pop gay Edy Star, e os dois cantam a obra de Assis Valente - compositor gay, que se suicidou em 1958, autor de pérolas como a natalina "Noite Feliz".

Para os amantes do eletrônico, diversas pistas darão conta do recado. Entre elas, a Pista Largo São Francisco, que conta com os DJs Patife, Renato Ratier e Renato Cohen, entre outros. Na Pista Ladeira da Memória, destaque para o DJ Renato Lopes, e na Pista Major Sertório Mauro Borges toca às 2h de domingo.

Quem optar pelo cinema, pode se jogar no Cine Dom José, que fará uma retrospectiva do chamado Cinema Catástrofe, que dominou Hollywood nos anos 70. Entre outros, serão exibidos clássicos como "O Destino do Poseidon" (72) e "Inferno na Torre" (74).

O Palácio do Cinema abre suas duas salas, cada uma com um tema. Na Sala 1, Cinema Para Ver e Dançar exibe grandes musicais, como "Um Dia em Nova York" (49), "Cabaret" (72), "Jesus Cristo Superstar" (73) e "Hair" (79), e alguns exemplares gays, como "Hedwig" (2000) e "The Big Gay Musical" (2009).

Na Sala 2, o tema é Divas na Telona, com filmes como o brasileiro "As Sete Vampiras" (85), "Pink Flamingos" (72, estrelado pela travesti Divine), "Dreamgirls" (06, com Beyoncé), e "Evita" (96, estrelado por Madonna).


Fonte: Globo.com

terça-feira, 12 de abril de 2011

Guarulhos terá 1º casamento gay no sábado

Guarulhos terá 1º casamento gay no sábado


  
No fim do ano passado, depois de pensarem sobre a troca das alianças de compromisso, o almoxarife Clayton Peres Santos e o auxiliar de logística Junior Diego da Cruz, resolveram não só trocar os anéis, mas oficializar a união. Os dois, que já vivem juntos, vão protagonizar o primeiro casamento gay de Guarulhos, com direito a cerimônia religiosa e festa para cem convidados no próximo dia 16.
A celebração vai ficar a cargo de um presbítero da Comunidade Cristã Nova Esperança, igreja evangélica pentecostal conhecida como "igreja inclusiva". O presbítero, inclusive, vai entrar com o companheiro (ele também é gay), depois do casal de noivos. "Se não existirem os primeiros, não virão os próximos. Queremos encorajar outros homossexuais a se assumirem e se casarem. Procuramos esta igreja, porque acreditamos que existe um Deus que não faz acepção de pessoas. Jesus disse: 'Eu vim para que todos tenham vida'. Ele não disse 'eu vim para que os heteros tenham vida'", disse Junior.
Mesmo diante dos preconceitos, e também de críticas de comunidades, sobretudo as católicas, eles dizem estar preparados para a parte boa e a ruim. "Sabemos que poderemos ser apontados na rua, virar piadinha, mas está na hora de o pessoal acordar, evoluir e ver que os homossexuais existem e estão presentes em diversas áreas", disse Clayton.
Um dia antes da cerimônia, o casal, que se conheceu numa extinta balada GLS de Guarulhos, vai lavrar o contrato de união estável em um cartório da cidade. Ansiosos, eles aguardam a chegada da data, quando também terão direito ao "Dia dos Noivos". O local da lua de mel, no entanto, ainda não foi
decidido.
 
Fonte: Uol gay

Bispos brasileiros vão interferir no Supremo em decisão sobre união gay

CNBB ingressa no Supremo como consultora sobre reconhecimento de união civil gay


Ayres: representatividade da CNBB

Como adiantado pelo MixBrasil há 10 dias, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é desde a última quinta-feira, 7, consultora do Supremo Tribunal Federal (STF) para a decisão sobre reconhecer ou não a união civil entre pessoas do mesmo sexo no Brasil. O STF aceitou o pedido da entidade, feito no fim de março através de petição, de ingressar como “amicus curiae” _meio jurídico democrático que significa algo como "amiga da corte", alguém que deve ser ouvida antes da decisão final.

Em seu despacho, o ministro Ayres Brito alega que o assunto pede mais discussões e opiniões diferentes, como a da CNBB, que é totalmente contra o reconhecimento das uniões gays. “Ante a relevância da matéria e a representatividade da peticionante (a CNBB), defiro a inclusão no processo, na qualidade de amicus curiae, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil”, diz o ministro.

O Supremo está analisando a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 132 (ADPF 132), do Governo do Rio de Janeiro, que pede tal reconhecimento e, se aprovada, abre jurisprudência para todo o resto do País. A data do julgamento do processo deve sair nesta semana.


Fonte: Uol gay

segunda-feira, 11 de abril de 2011

"Glee" e "Modern Family" recebem prêmio de grupo ativista gay




  • Nova imagem de divulgação de Glee (14/3/2011)

LOS ANGELES  - "Glee" e "Modern Family" empataram como melhor série de TV na categoria comédia na apresentação dos "Glaad Awards" no domingo, enquanto o grupo ativista que organiza a premiação homenageou programas e astros pelo avanço ao retratar gays e lésbicas na mídia.
Os dois programas, que já venceram prêmios Emmy, têm personagens e abordam temas que contribuíram para a aceitação da comunidade gay, lésbica, bissexual e transexual nos Estados Unidos, disse o principal grupo ativista dos direitos gays do país.
O concurso de moda "Project Runway" venceu o prêmio de melhor reality show na TV depois que um concorrente revelou publicamente na TV ser soropositivo no ano passado.
A atriz de TV e da Broadway Kristin Chenoweth, convidada especial de "Glee", recebeu o prêmio Vanguarda, que é entregue anualmente pelo "Glaad" àqueles que aumentaram a visibilidade e a compreensão da comunidade Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT).
Chenoweth foi escolhida por defender seu colega na Broadway Sean Hayes no musical "Promises, Promises", contra comentários publicados em um artigo de revista em 2010, que argumentava que atores gays assumidos não eram convincentes no papel de personagens heterossexuais.
Os prêmios foram apresentados em um jantar de gala em Los Angeles, organizado pelas atrizes de "Parks and Recreation" Amy Poehler e Rashida Jones.
A Aliança Gay e Lésbica contra a Difamação (GLAAD, na sigla em inglês), homenageia séries de TV, filmes, jornalistas, músicos e blogueiros que retrataram de forma justa a comunidade GLBT e as questões que os afetam.

Fonte: Uol.gay

SBT promete beijo lésbico de verdade em “Amor e Revolução”.

Silvio Santos teve que aprovar beijo lésbico de Amor e Revolução, do SBT, vai ao ar em duas semanas.
Vendramine e Tigre: as gatas darão beijão na novela Amor e Revolução, do SBT

O beijo gay já gravado para a novela “Amor e Revolução”, a novela que o SBT estreou nesta semana, não será “selinho”. Trata-se de um beijo de verdade, igual ao que os telespectadores estão acostumados a ver em relações heterossexuais na teledramaturgia. É o que garante a assessoria da novela (que não vai bem do Ibope, ainda).

A cena do beijo teve de ser aprovada pela cúpula do SBT antes de ser aprovada para ir ao ar, o que deve acontecer em duas semanas, mais uma vez segundo a assessoria da novela. Uma foto da cena será divulgada dois dias antes de ela ir ao ar.

O beijo foi dado pelas atrizes Luciana Vendramini e Gisele Tigre.